Quem sou eu

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Sou um interessado em vinhos que não tem a pretensão de querer ensinar nada a ninguém. Quero trocar informações e experiências, pois meu objetivo é conhecer melhor para apreciar melhor.

Adoro viajar, conviver com amigos, comemorar datas festivas, estar em família, comer uma boa comida, viver as emoções, sorrir, pensar e ser feliz e acredito que o vinho pode proporcionar ou estar presente em tudo isso.

Sou um entusiasmado que descobriu que o vinho pode ser muito mais do que uma simples bebida e diz: “O vinho é a bebida que emociona!”.

Muito prazer, meu nome é Carlos.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Qual é o vinho bom?

Reflita, busque em sua memória e me conte. Quantas vezes você já indagou a um amigo ou ao vendedor de vinhos buscando uma resposta para essa questão? Que atire a primeira rolha quem nunca lançou no ar essa dúvida.

Sabemos que o universo do vinho é muito vasto, repleto de opções, variedades, safras, estilos e preços. Isso faz com que a busca pelo vinho ideal nunca acabe e a bem dita pergunta se repita diariamente em diversas lojas de vinhos e permaneça constantemente na cabeça de todo e qualquer degustador que busca um vinho melhor a cada dia.

Diante de uma pergunta e muitas respostas, muitos se confortam com a opinião de Robert Parker, maior crítico de vinhos do mundo, e repetem a sua frase:
- "Vinho bom é aquele que você gosta. Simples assim!".

Vejo essa resposta como uma boa estratégia. No entanto, acredito que todo enófilo compromissado considera a arte e a magia inerente a cada garrafa, permanecendo sempre em busca do aprimoramento de suas habilidades neste caminho sem volta que é estrada do vinho. Assim, não podemos desconsiderar os critérios técnicos, sejam degustações às cegas ou análises químicas. São eles que ratificam a qualidade do trabalho desenvolvido pelos apaixonados por vinho, principalmente, o do enólogo.

Outro fator que não podemos nos esquecer nesta equação não muito matemática é que existe uma variável imprevisível chamada: o degustador. Considerando-o, possivelmente, nossa equação resultará num vinho diferente após uma simples noite de sono.

Cabe ao degustador a escolha de um rótulo dentro do universo do vinho, mas precisa conjugar diversos fatores antes de decidir e escolher o rótulo perfeito para o momento. Sendo eles: a ocasião, seu estado de espírito, as companhias, o clima, o local, a harmonização.

Sabendo disso, sinto muito em te desapontar, mas... Acredite! Diante de tantas variáveis, trata-se de uma pergunta que não tem uma resposta objetiva.

Somente os degustadores apaixonados pelo vinho são capazes de entendê-lo. Sem paixão, a escolha do rótulo já não tem tanta importância.



Cheire, deguste e preste atenção! Concentre-se! Ouse e vá além do usual! Permita que o vinho movimente-se junto com a sua emoção! Você não se decepcionará.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal 2012 com Catena Zapata


Considero o Natal uma época mágica. Sinto que as tradições, as fantasias das crianças, as decorações natalinas, as chuvas de fim de ano, o clima, os cheiros e sabores das comidas típicas, somados à expectativa da festa e de um dia feliz e perfeito em família liberam no ar uma energia tão positiva que contagia e desperta intensos sentimentos de família e amizade transformando-nos em pessoas mais especiais nesta época do ano.
Diante de tamanha importância da data, me esforcei para trazer rótulos especiais que oferecessem algo mais do que um grande vinho. Busquei na história de vinícolas e rótulos o compromisso com valores de família e amizade que representassem o Espírito do Natal.
Acho que encontrei!
Feliz Natal!

A Bodega Catena Zapata é a maior referência vinícola da Argentina. O início de sua história ocorreu com a imigração de Nicolás Catena da Itália para a Argentina em 1898 junto com sua decisão de cultivar uvas malbec no terroir de Mendoza.
Essa história retrata não apenas o sucesso de uma vinícola famosa, mas também a tradição e o envolvimento de três gerações de uma família apaixonada pelo que faz.
O comando da vinícola vem passando de geração para geração e, atualmente, está nas mãos de Nicolás Catena Zapata, filho de Domingo Vicente Catena e Angelica Zapata, neto de Nicolás Catena e pai de Laura Catena, sua provável sucessora.
Nicolás Catena Zapata é um profissional de extrema competência e também um visionário. Suas idéias, muitas vezes questionadas, revolucionaram a indústria vitivinícola argentina na década de 80, aumentaram a qualidade dos vinhos locais alcançando a aprovação dos maiores especialistas do mundo e transformaram sua vinícola na melhor e mais reverenciada produtora de vinhos da Argentina, opinião unânime da imprensa especializada internacional. A Wine Spectator afirma tratar-se do "líder inquestionável de qualidade na Argentina" e Robert Parker diz: "Catena representa o máximo em vinhos da América do Sul".
A família preza pela qualidade e respeita tanto os valores de família e amizade que o nome dos melhores rótulos da Bodega tem uma característica peculiar, sugerem homenagens aos integrantes da família.
 
Este mês os vinhos escolhidos são CaRo e Angélica Zapata.


● CaRo 2009 (Ca – Catena; Ro - Rothschild) é o resultado de um projeto que envolve dois dos maiores nomes do cenário mundial do vinho, Nicolás Catena e Barons de Rothschild e representa uma parceria baseada na confiança de uma amizade.
 ● Angélica Zapata Malbec Alta 2008 leva o nome da mãe de Nicolás Catena Zapata, fato que, sem dúvida, serve como garantia de qualidade do vinho. É um dos grandes vinhos da Bodega e a opção escolhida é um dos malbecs mais conceituados da Argentina, sendo também referência mundial.
 

Produtor: Bodegas CaRo – Catena Zapata & Château Lafite-Rothschild
País: Argentina
Região: Mendoza
Uva: Cabernet Sauvignon (60%) e Malbec (40%)
Maturação: maturado 14 semanas em barricas de carvalho francês (60% novas).
Vinhedos: vinhedos mendocinos de altitude elevada, pertencentes à Catena Zapata e a terceiros selecionados.
Teor Alcoólico: 15%.
Sugestão de Guarda: mais de 10 anos.
Harmonização: carnes grelhadas e cordeiro.


   Produtor: Catena Zapata 
   País: Argentina
Região: Mendoza
Uva: Malbec (100%)
Maturação: maturado 12 meses em barricas de carvalho francês (50% novas).
Vinhedos: próprios localizados em alta altitude. Colheita manual com seleção dos melhores lotes.
Teor Alcoólico: 14%.
Sugestão de Guarda: mais de 10 anos.
Harmonização: ideal para acompanhar um churrasco ou uma boa carne.